Enredos da União da Engenhoca
Enredo da União da Engenhoca
Carnaval de 2016
Carnavalesco: Comissão
de carnaval
Sinopse do Enredo da União da Engenhoca
Carnaval de 2016
“Da cor do Brasil, a Engenhoca conta nossa
miscigenação”.
Apresentação:
Ao entrar
na Avenida a GRES União da Engenhoca traz com sigo a raça de uma comunidade
valente, que luta e vibra com sua escola a desfilar, e na força dessa
comunidade é que vamos contar a história da miscigenação brasileira.
JUSTIFICATIVA DO ENREDO:
No seio da mata
virgem o nativo, dono da terra, vive sua vida natural, desfrutando da natureza
tudo que ela lhe oferecia. Puro, sem pecado, somente despido com a chegada do
invasor europeu, que ganancioso por poder e riquezas os enganou e tentou
escraviza-los, mas vendo que aqueles nativos não seriam fáceis de “domesticar”
decidiram naquela que seria a maior covardia imposta a uma raça irmã, trazer
negros africanos para escravizar, e foram esses que trabalharam para manter as
riquezas dos que se julgavam melhor para religião, cor de sua pele e classe
social.
E nesse
senário nascia a nossa miscigenação.
Sinopse:
Somos negros, índios, brancos e mestiços, a raça
que sobreviveu a todas as atrocidades.
Misturando cor, credo e cultura somos um povo
lutador e de resistência. Temos o sangue guerreiro correndo na veia.
O nativo
Guiados
por Tupã (Deus do trovão), Guaraci (Deus sol) e Jaci (Deusa lua), Tupis,
Tamoios, Carajás Goitacazes e outros caçavam, pescavam e plantavam respeitando
o maior bem que tinham, à natureza.
Assim
vivia aquele que um dia foi batizado de Índio.
"A Paraguaçu índia nativa com sua beleza “enfeitiçou” o homem
branco Caramuru num amor sem limites, e eles apaixonados romperam a barreira
das diferenças e se uniram pela paixão.”.
O europeu
No mar surgiram caravelas trazendo um ser
diferente para aqueles nativos, um ser de pele branca, que se cobriam da cabeça
aos pés, falavam línguas estranhas, tinham armas diferentes, trouxeram com eles
espelhos e bugigangas que presenteavam os nativos, mas também com eles veio à
ganância e a sede de poder.
O europeu chegou.
“E de olhos azuis cor do céu, sinhazinha se
apaixonou.”
“Pelo o escravo negro de olhos cor da noite.”
“Noite que se fez em luar, para acolher o amor”.
O africano
Retirados
do sue leito para ser escravizado em outra terra. Essa foi à sina de muitos
negros africanos (reis, rainhas, príncipes e sacerdotes) que os brancos trouxeram
para trabalhar como escravos nas plantações de cana de açúcar, café entre
outras culturas. De longe se ouvia os lamentos na senzala, a saudade da terra
mãe apertava só restava o idioma, à capoeira e a religião. Mesmo com toda a
covardia imposta se adaptaram e resistiram até a sonhada "liberdade".
E
nessa mistura de raças teve início em fim à nossa brasileira miscigenação.
Somos uma
etnia de mestiços “tupiniquins”, ricos em cultura belos na mistura, somos massa
misturada cores combinada somos uma só nação.
Sim somos plurais, mas “únicos”, caboclo, mulato e cafuzo tá na cara que
é nossa cara.
E mesmo com tudo que nossos antepassados
passaram com toda crueldade pelo simples fato de ser de etnias diferentes ainda
tem brasileiro que se acha melhor que o outro, à Engenhoca te pergunta; porque
você é superior? Será pela cor de sua pele? Será pela sua crença ou Sua classe
social?
Usando o
exemplo das crianças, que não vê diferença em outra criança, é seguindo esse
exemplo a Engenhoca pede o fim de qualquer tipo de descriminação. Lembre-se
sempre que somos um só povo que em nosso sangue corre o D.N. A de três raças, à
raça brasileira.
Assim a GRES União da Engenhoca vem pra avenida
mostrar o valor dessa gente bronzeada.
VIVA A MISCIGENAÇÃO,
VIVA O POVO BRASILEIRO!
Bibliografia:
Autores do Enredo -
Comissão de carnaval
Niterói, 30 de setembro de 2015.
Enredo da União da Engenhoca Carnaval de 2015
Enredo da União da Engenhoca
Carnaval de 2015
Carnavalesco: Comissão
de carnaval
Sinopse do Enredo da União da Engenhoca
Carnaval de 2015
União da Engenhoca
orgulhosamente apresenta: “Da raiz busco à memoria, desta grandiosa história,
60 anos de Mocidade Independente de Padre Miguel”.
Apresentação:
A Escola de samba GRES União da Engenhoca
apresenta orgulhosamente uma homenagem pelos 60 (sessenta) anos da escola de
samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
No ano de 1952, Ivo Teixeira
admirador e apaixonado por football, fundou o time com cores verde e branco –
conhecida como “o arroz com couve”.
Três anos após a criação do
time, em 1955, o Independente virou
bloco! Em pouco tempo, todos os jogadores tocavam algum instrumento, o grupo se
organizou, surgiram compositores e nascia a Mocidade Independente de Padre
Miguel.
Sinopse:
JUSTIFICATIVA DO ENREDO:
A Nossa Engenhoca, aqui
tratada carinhosamente de “Guri”, ao abrir os olhos desperta a curiosidade de
aprender e conhecer esta história, no seu passo a passo, o mundo dos seus fundadores,
daqueles que um dia lhe inspirou a fazer samba e viver o carnaval. Daqui para
frente sobre a regência da estrela maior do carnaval, desvendaremos seus cantos
e encantos numa viagem de sessenta anos de grande história.
E é chegada a hora!
No seu jeito criança de viver a vida, “Guri”
apegado à curiosidade do mundo que se mostra em tamanha beleza, depara com o
velho mestre e transporta para um mundo, do qual, nunca mais voltará a ser o
mesmo, mesmo apegado ao seu mundo infantil, num mergulho teatral... Viaja e
desperta seu talento de sambista e no seu desejo sonha em um dia realizar, de poder
contar essas histórias de tamanha grandeza e beleza.
Nasce a estrela
– Nos encontros de football sempre nos finais, comemorados com muito samba,
nasce dessa forma a Estrela, dando
assim os principais passos numa trajetória de sucesso, campeonatos e sambas
inesquecíveis.
São
três navios – da calmaria fugir perdido no mar, chegam os descobridores. E
m terra de vera cruz e santa cruz a transformação desse gigante que hoje se
chama “BRASIL” sou um campeão do
carnaval.
Do país abençoado por Deus,
onde a fauna e flora são riquezas que em lugar nenhum do mundo se encontra e nesta
tropicália maravilha que minha alma
se encanta com a rica beleza do meu país.
“A alma de uma escola é bateria. E para o povo todo alma é imortal”.
- Mestre André sempre dizia: ninguém segura a nossa bateria!
E nessa odisseia sideral que
fiz meu samba, voei num bate e rebate de um ziriguidum espacial entre sonho e realidade. Fui ao espaço e por
estrelas e galáxias e entre planetas finquei bandeira, onde plantei minha raiz.
Numa
furiosa visão, sem a malícia do homem branco. Visito minha nação de origem. Sem
maldades, onde homens e mulheres de corpos desnudos a sombra de palmeiras e
arbustos nativos, iniciam assim, seus processos de eurocentrismo e sentimento
embranquecidos.
Vira, vira virou;
E no vira dessa vida,
Mergulhei nas águas.
Da fonte do saber
Iluminado no verde e branco
De uma Mocidade.
No meu real sonho
Inspirei-me!
Na criação...
E de um corpo e alma
Amarrei meu sonho
Na batuta do
velho
“Lobos”,
maestro Villa!
Senhoras e senhores
Crianças e jovens
Se do livro lhe contei minha história
Deixo meu coração na sua memória
Do meu samba gravado nesse chão
Minha estrela bem alta
Brilhando no topo da glória
Sorrir, cantar e amar o tempo.
Viver as glórias e não esquecer jamais
O fio condutor da minha trajetória
Assim fecho este livro
Não para encerrar e arquivar o que vi
Mas para que outros venham
E continuem esse enredo
Que seja continuo permanente
Que atravesse os tempos
E novos mestres se apresentem...
Bibliografia:
Carnavalesco Paulo Cesar e Comissão
de carnaval
Niterói, 30 de julho de 2014.
Enredo da União da Engenhoca Carnaval de 2014
Sinopse do Enredo da União da Engenhoca
Carnaval de 2014
“FATUMBI E SEUS ORIXÁS”
Apresentação:
Ao chegar da França destroçada pela Segunda
Guerra, Pierre Verger se encanta com a Bahia, com seu povo negro e sua
religião.
Apaixonado pela cultura negra Verger viaja
pelo continente africano. Lá o etnólogo francês se converte ao candomblé e vira
babalaô Pierre Fatumbi Verger.
Levaremos para a Rua da Conceição os
orixás de b. Eles foram revelados a ele pelos adivinhos babalaôs Iorubas.
Esta viagem ao mundo dos orixás de Fatumbi
começa com Exu que abrirá nossos
caminhos e nos mostrará a criação do universo pelas mãos de Olorun.
Oxalá, Ogum, Xangô, Oxum, Iansã e Oxóssi
mostrarão força, poder, virtude, amor e guerra. Constituindo assim, a filosofia
dos mitos Iorubas.
Com a aparição de Ossain, Iemanjá, Nanã, Obaluaê e Oxumarê mostraremos os
ensinamentos deixados pelos Iorubas na relação dos seres vivos com a natureza.
Ossain
através da sabedoria trás a cura da mata, Iemanjá e Nanã nos mostram a força das águas e sua importância
vital para vida.
Já Obaluaê
vem como rei senhor da terra, aquele que pune os que se conduzem mal.
Fecharemos nossa leitura dos orixás de
Fatumbi apresentando Oxumarê,
mostrando com sua presença, o equilíbrio necessário que deve ter os elementos
naturais, para que a terra possa continuar seu caminhar.
JUSTIFICATIVA DO ENREDO:
Em tempos difíceis, com
guerras, poluição, ganância e intolerância. Os Orixás de Fatumbi vem nos
ensinar a encontrar o equilíbrio necessário para cuidarmos e preservarmos a mãe
terra.
Bibliografia:
Lendas africanas dos Orixás
FATUMBI, VERGER PIERRE & CARYBÉ.
Editora: Corrupio. Ano 1997
Autores do Enredo -
Carnavalesco: Comissão de
carnaval
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